segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Reino das Ilusões

“como posso ainda manter algum sentimento por um pedaço inútil de ouro que não serve pra nada?”

E foi então que a menina de botas partiu com a missão de recuperar o “ciclo do adeus” (por que se não fosse assim, como poderia chamar uma aliança, de uma união que não existiu?), entrou num mundo turvo e tumultuado chamado de Estante de livros, afastou os ursos gigantescos, e aquele monte de livros desorganizados, milhares de lembranças atormentavam-na, procurou em cantos esquecidos, tudo acontecia muito rápido, mas era como se tivesse em câmera lenta, como se por segundo pudesse reviver cada um dos momentos, a parte mais importante da historia acontece quando, A menina de botas encontra seu destino, uma caixa de cartas, e re-lê, todas, uma a uma, as cartas dos amores e dos sonhos perdidos, aqueles que ficaram apenas na imaginação criativa de cada um dos autores das cartas, aquilo era uma daqueles momentos de Clarice, em que há um ápice, tudo agora era passado,

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